A Pequena Sereia é um conto Dinamarquês que foi apropriado, e
expropriado, pela Disney. Hoje, como é retratado pela Disney, já não
representa o povo Dinamarquês (branco, europeu), representa os
interesses financeiros das corporações capitalistas. A
representatividade é importante para que uma cultura se reconheça. Faz
sentido que em uma comunidade latina, numa comunidade negra, os atores e
os personagens sejam adaptados e o público se reconheça, mas, ao nível
mundial seria melhor que todos os identitarismos fascistas fossem
esquecidos. Ao invés da hiper identidade e hiper representatividade,
raça, credo, gênero, etc., deveríamos, no cinema hoje, como no teatro da
antiguidade, usar máscaras, ver além do rosto do ator, para
identificarmos o personagem, o papel que ele representa. E, na
sociedade, sermos todos iguais perante as leis.
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