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Friday, October 01, 2021
Wednesday, September 15, 2021
CEM ANOS DE PAULO FREIRE – O FILÓSOFO INDOMESTICÁVEL CONTRA A MITOLOGIA – Blog do filósofo Paulo Ghiraldelli
CEM ANOS DE PAULO FREIRE – O FILÓSOFO INDOMESTICÁVEL CONTRA A MITOLOGIA – Blog do filósofo Paulo Ghiraldelli:
É com embaraço que conto minha experiência com Paulo Freire.
Comprei "A Pedagogia do Oprimido" em 1981. Foi o ano de fazer cursinho, escolher a carreira (Filo), a Universidade, ler Sartre, Marcuse, Marx, livros sobre a história da Filosofia e comprar os livros da coleção "Os Pensadores".
Li Paulo Freire autodidaticamente e não entendi, questionei esse viés cultural, pois acreditava que o método era, primariamente voltado à alfabetização de adultos e, pela minha própria experiência, vindo da periferia, com pais trabalhadores domésticos e depois diarista e metalúrgico com apenas o primário e eu tendo passado pela escola pública e almejando o curso superior, me parecia que o ensino realmente revolucionário deveria "treinar para reconhecer e dominar o discurso do opressor", era o ensino que eu tive, com o amor que adquiri pelos livros.
Alfabetizar deveria permitir compreender e dominar a Cultura Erudita para produzir argumentos, e refutar, no mesmo nível de linguagem.
Nos anos seguintes compreendi melhor as diferentes definições de Cultura e suas importâncias e, o mais triste, hoje, é que o aparecimento do Lula sindicalista, um dos criadores do PT, me ofereceu um exemplo prático de que o homem com uma cultura própria, uma profunda consciência de classe e uma Utopia para sonhar, conseguia discutir no mesmo nível, sobre assuntos de interesse comum, com um político, um professor ou um estrangeiro diretor de multinacional. A Dialética era possível. Passei a entender melhor o que dizia Paulo Freire.
O mundo em que vivemos hoje, acho que podemos afirmar, eliminou as diferenças culturais, estamos todos, vivendo o Capitalismo Financeiro, não existe mais uma Arte ou Cultura Erudita, apenas a Cultura midiática, pois as classes se igualam, dominantes e dominados estamos todos aculturados, nos vemos todos como exploradores de nós mesmos. O Capitalismo nos nivelou.
Talvez precisemos, agora, voltar a discutir o Paulo Freire filósofo, o revolucionário, e meios de enfrentar o desenraizamento cultural em que estamos vivendo, esta Cultura hegemônica que afogou as outras Culturas e que nos sufoca.
Saturday, February 13, 2021
(1) O ÚLTIMO REFÚGIO DO EROTISMO COUBE À DANÇA? [BOLSONARO E OS GALINÁCEOS ODEIAM O CORPO] 😮 - YouTube
(1) O ÚLTIMO REFÚGIO DO EROTISMO COUBE À DANÇA? [BOLSONARO E OS GALINÁCEOS ODEIAM O CORPO] 😮 - YouTube
Professor, tendo nascido em 62, cresci assistindo os musicais das décadas anteriores e filmes de Élvis Presley, passei por Michael Jackson (cresci com os Jackson Five) e nos últimos anos testemunhei que "hips don't lie", algo que já sabia desde que assistia Rita Hayworth e Fred Astaire, Cyd Charisse e Gene Kelly.
A dança sempre foi importante, mas neste movimento que o Sr. descreve, me parece, que a dança, como tudo mais no Capitalismo, foi se recolhendo/encolhendo enquanto as pessoas se voltavam para si mesmas, para o individualismo.
Quem quiser dançar com o Outro tem que ir para uma escola de danças de salão.
Quanto mais sens(x)ualizada a dança, mais afastados os dançarinos, até um ponto em que temos uma dicotomia na "dança vs pornografia", como entidades completamente separadas com uma mesma origem.
Como no caso do perfume, que a propaganda diz ser para satisfação da própria mulher, como para as unhas que não são pintadas para atrair o Outro, mas para o próprio deleite, a dança é, atualmente, uma afirmação do individualismo.
Olhe, mas não toque. Eu danço pelo meu próprio prazer. Admire, inveje, cobice, eu sou, para meu próprio orgulho, a mercadoria que você (o Outro), voyeristicamente cobiça, mas não poderá levar para casa.
Eu sou o explorador de mim mesmo. Não como trabalhador ou patrão, como mercadoria na “vitrine”.
Osni Winkelmann
Professor, tendo nascido em 62, cresci assistindo os musicais das décadas anteriores e filmes de Élvis Presley, passei por Michael Jackson (cresci com os Jackson Five) e nos últimos anos testemunhei que "hips don't lie", algo que já sabia desde que assistia Rita Hayworth e Fred Astaire, Cyd Charisse e Gene Kelly.
A dança sempre foi importante, mas neste movimento que o Sr. descreve, me parece, que a dança, como tudo mais no Capitalismo, foi se recolhendo/encolhendo enquanto as pessoas se voltavam para si mesmas, para o individualismo.
Quem quiser dançar com o Outro tem que ir para uma escola de danças de salão.
Quanto mais sens(x)ualizada a dança, mais afastados os dançarinos, até um ponto em que temos uma dicotomia na "dança vs pornografia", como entidades completamente separadas com uma mesma origem.
Como no caso do perfume, que a propaganda diz ser para satisfação da própria mulher, como para as unhas que não são pintadas para atrair o Outro, mas para o próprio deleite, a dança é, atualmente, uma afirmação do individualismo.
Olhe, mas não toque. Eu danço pelo meu próprio prazer. Admire, inveje, cobice, eu sou, para meu próprio orgulho, a mercadoria que você (o Outro), voyeristicamente cobiça, mas não poderá levar para casa.
Eu sou o explorador de mim mesmo. Não como trabalhador ou patrão, como mercadoria na “vitrine”.
Osni Winkelmann
Sunday, January 24, 2021
'LOBOTOMIA JÁ!" ÚNICO MODO DE TRATAR BOLSONARO? - YouTube
'LOBOTOMIA JÁ!" ÚNICO MODO DE TRATAR BOLSONARO? - YouTube
Meu comentário.
É o mesmo mecanismo usado pelo Edu Moleira ao dizer que o mal são as 5 ou 6 famílias, gananciosas, que controlam os bancos, e não o sistema financeiro, o Capitalismo. Enquanto culpa os indivíduos ele se isenta, se santifica, e ao sistema Capitalista, pois ele é cristão, rico, mas de bom coração, não é egoísta ou ganancioso. Edu Moreira é dos 70% do campo progressista, ele é o representante do Capitalismo Progressista, que é (espanto!), o neoliberalismo mitigado. O Edu Moleira quer manter o sistema como é/está e pensa que doutrinando os trabalhadores a investir, vai converter todos em capitalistas de sucesso, investidores das bolsas de valores, e assim, ele criaria uma pseudo sociedade-de-bem-estar baseada somente em Capital fictício e, em simultâneo, validando o conceito de exploradores de si mesmos (empreendedorismo) dos "coaches" neoliberais. O pior é que há toda uma esquerda vendida, classe média, que comprou o conceito e entregou todos os direitos dos trabalhadores nas mãos desses neoliberais. Uma "esquerda cirandeira" que se confunde, irmana, com essa "direita progressista".
Meu comentário.
É o mesmo mecanismo usado pelo Edu Moleira ao dizer que o mal são as 5 ou 6 famílias, gananciosas, que controlam os bancos, e não o sistema financeiro, o Capitalismo. Enquanto culpa os indivíduos ele se isenta, se santifica, e ao sistema Capitalista, pois ele é cristão, rico, mas de bom coração, não é egoísta ou ganancioso. Edu Moreira é dos 70% do campo progressista, ele é o representante do Capitalismo Progressista, que é (espanto!), o neoliberalismo mitigado. O Edu Moleira quer manter o sistema como é/está e pensa que doutrinando os trabalhadores a investir, vai converter todos em capitalistas de sucesso, investidores das bolsas de valores, e assim, ele criaria uma pseudo sociedade-de-bem-estar baseada somente em Capital fictício e, em simultâneo, validando o conceito de exploradores de si mesmos (empreendedorismo) dos "coaches" neoliberais. O pior é que há toda uma esquerda vendida, classe média, que comprou o conceito e entregou todos os direitos dos trabalhadores nas mãos desses neoliberais. Uma "esquerda cirandeira" que se confunde, irmana, com essa "direita progressista".
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