(1) O ÚLTIMO REFÚGIO DO EROTISMO COUBE À DANÇA? [BOLSONARO E OS GALINÁCEOS ODEIAM O CORPO] 😮 - YouTube
Professor, tendo nascido em 62, cresci assistindo os musicais das décadas anteriores e filmes de Élvis Presley, passei por Michael Jackson (cresci com os Jackson Five) e nos últimos anos testemunhei que "hips don't lie", algo que já sabia desde que assistia Rita Hayworth e Fred Astaire, Cyd Charisse e Gene Kelly.
A dança sempre foi importante, mas neste movimento que o Sr. descreve, me parece, que a dança, como tudo mais no Capitalismo, foi se recolhendo/encolhendo enquanto as pessoas se voltavam para si mesmas, para o individualismo.
Quem quiser dançar com o Outro tem que ir para uma escola de danças de salão.
Quanto mais sens(x)ualizada a dança, mais afastados os dançarinos, até um ponto em que temos uma dicotomia na "dança vs pornografia", como entidades completamente separadas com uma mesma origem.
Como no caso do perfume, que a propaganda diz ser para satisfação da própria mulher, como para as unhas que não são pintadas para atrair o Outro, mas para o próprio deleite, a dança é, atualmente, uma afirmação do individualismo.
Olhe, mas não toque. Eu danço pelo meu próprio prazer.
Admire, inveje, cobice, eu sou, para meu próprio orgulho, a mercadoria que você (o Outro), voyeristicamente cobiça, mas não poderá levar para casa.
Eu sou o explorador de mim mesmo. Não como trabalhador ou patrão, como mercadoria na “vitrine”.
Osni Winkelmann
No comments:
Post a Comment